Bem, como eu poderia começar
esse texto? Acho que me livrando da vergonha de escrever o que tenho vontade de
escrever agora.
Tudo tem a ver com minhas
fantasias, fantasias sexuais, que também fazem parte da vida e do cotidiano, mas...
Como encontrar palavras lícitas para registrar esses pensamentos tão ilícitos?
Ora bolas! Não tenho nada a ver
com nada politicamente correto, mas vai saber quem pode estar lendo não é
mesmo? Eu tenho medo de surpreender você de alguma forma indecente.
Você levaria a mal se eu
dissesse que já me imaginei várias vezes fazendo boquete num caminhoneiro? É
VERDADE... Tudo isso começou quando comecei a pegar carona.
Meu ex namorado vivia numa
fazenda e eu sempre pegava a estrada para ir visitá-lo. Ficava no trevo, na
saída da cidade, acenando para os carros. E sempre que passava um caminhão,
nuss... Eu imaginava coisas.
Sempre quis me deparar com um
daqueles caminhoneiros safados que não tem vergonha de dizer que querem uma
trepada. Pode me chamar de pervertido se quiser, mas é a pura verdade.
Várias vezes me masturbo
pensando nessa possibilidade. Eu lá, pedindo carona... Um caminhão enorme reduzindo
a velocidade e parando pra me levar. No volante um cara moreno e bonito.
Solitário, numa longa viajem a mais de dez horas dirigindo... Cansado,
precisando distrair um pouco, solteiro e carente.
Olha-me de lado, tentando não
desviar a atenção da estrada, me reparando dos pés a cabeça.
- Você é bonitinho ein menino?
– Nossa! É tudo o que eu desejo que me falem quando pego carona num caminhão.
- E o que você faz com meninos
bonitinhos ein? – Eu perguntaria com um olhar de insinuação.
O cara está lá, com as mãos na
calça, roçando no pau duro e grande. Do banco ao lado eu fico olhando o
movimento, com os lábios a desejar.
- Tira pra fora para eu ver
vai? – E ele tira aquela coisa linda e me faz delirar com mais vontade ainda.
- Encosta o caminhão para eu
brincar com ele vai? – Ele para num acostamento e fecha as cortinas das
janelas...
E eu pego, seguro, passo a
língua, babo, lambo, enfio na boca enquanto ele geme e me diz que minha
boquinha está deixando-o louco. Vou sentido o gostinho daquela carne até ele gozar
na minha boca, me fazendo engolir cada gotinha de porra...
Não é justo! Isso poderia
acontecer comigo ao menos uma vez na vida... Uma só e eu prometo não pensar mais
nisso... Eu faria tudo! Faria sem medo e sem levar em consideração a beleza ou
o caráter do motorista. Só me interessa o pau, um pau moreno dentro do
caminhão, todinho meu... Sem culpas, medos ou arrependimentos.
Eu chuparia o sujeito e nunca
mais o veria na vida. Ficaria na memória a experiência... Mais uma para eu
dizer a mim mesmo: Gabriel, como você é maluco!
Agora me desculpa vai, acabei
me empolgando e sendo um tanto quando pervertido. O que me resta é ir para o
banheiro, estou duro só de imaginar...
Eu que pensava que nunca teria
coragem de escrever sobre isso. Que seja uma revelação, por favor, leve em
conta apenas isso, essa vontade que eu tenho... E não me julgue, por favor.
Postar um comentário
Se deseja deixar sua opinião, fique à vontade. Obrigado: Gabriel G. Myslinsky.